As obras de modernização do Mineirão cumprem o cronograma técnico de reconstrução e cada vez mais amplia a agenda pioneira no país de sustentabilidade não somente ambiental, mas também social e cultural. A responsabilidade com o meio ambiente cada vez mais está se tornando parte da rotina, o que instiga o desafio de buscar práticas eficientes e duradouras para o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido a reforma do Mineirão é um exemplo porque desde o início o projeto de modernização previu ações de inclusão social e a preservação da fachada do estádio – um bem cultural para Minas.
“Os ingleses estão dando um show de sustentabilidade para as Olimpíadas de Londres, mas em 2002 optaram por demolir o estádio de Wembley, um dos templos sagrados do futebol, em vez de reformá-lo. E isso mostra que não é fácil conjugar o antigo e o moderno”, lembra Sergio Barroso, secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo.
A responsabilidade cultural norteia esse desafio de modernizar um patrimônio com 46 anos de história. Além de ter a fachada tombada, o Mineirão está situado numa região prestigiada pelo verde e seus exemplares arquitetônicos modernistas. Esse diálogo entre estádio e entorno reforça ainda mais esse comprometimento.
Atualmente 1.500 operários trabalham na obra. Entre eles há desde detentos a analfabetos de 50 anos de idade em processo de alfabetização, passando pelo time feminino de operárias. Todos são devidamente capacitados. Um dos melhores exemplos dessa inclusão é o curso de alfabetização oferecido aos empregados dentro do estádio. Muitos não sabiam escrever seus nomes. Hoje, comemoram abertura de contas em banco e parcelamento de compras no comércio, por exemplo. João Pereira da Costa trabalha como carpinteiro na obra, tem 50 anos, e exerce o ofício desde 1987. Frequentou uma escola pública durante apenas uma semana na vida, quando tinha 7 anos. Não sabe ler e escreve apenas o próprio nome, mecanismo que aprendeu aos 21. “Para mim, esse curso está sendo muito importante. Minhas filhas estão me elogiando muito. Os dias da semana eu já identifico, sei de cor”, revela. Os detentos também têm motivo para comemorar. Um deles foi eleito o operário do mês de outubro.
Para o secretário da Secopa, Sergio Barroso, a reforma de um estádio é uma obra social. “Dar ao operário uma possibilidade de se educar ou ao detento a chance de ter uma vida digna é uma contribuição que não tem preço. Além do fator humano, existe o compromisso ambiental, que vem sendo cumprido à risca não apenas para a obtenção de certificação, mas principalmente porque é uma forma de reservar um bom futuro aos que virão”, defende Barroso.
Mineirão verde. Uma das ações de sustentabilidade ambiental adotadas da reforma do Mineirão é o sistema para lavagem dos pneus dos veículos, essencial para redução da sujeira nas vias públicas e diminuição da poeira. A água usada para lavagem das rodas é reutilizada. Ao ser captada por calhas e destinada para um sistema de tratamento, a água é tratada e bombeada para uma caixa d’água, e assim volta a abastecer o sistema de lavagem. Uma prática simples que gera limpeza e economia de aproximadamente 80 mil litros de água por dia e de cerca de R$500 mil até o final da obra. A obra também reaproveita cerca de 90% dos resíduos (concreto, terra e metal).
Quando a reforma terminar, em 21 de dezembro de 2012, o novo Mineirão terá sistema para reaproveitamento da água de chuva em um reservatório de aproximadamente 6.000.000 de litros, quantidade suficiente para descarga de sanitários, irrigação do gramado e jardins e limpeza das áreas externas em caso de estiagem de três meses.
A energia terá ainda fonte limpa. Células fotovoltaicas vão captar energia solar para geração de energia elétrica, com potência de 1,6 megawatt, o suficiente para atender a 1100 residências de médio porte. “São medidas ambientais que podem tornar o estádio em referência nacional em sustentabilidade. Além de já obedecer critérios rigorosos de economia e reaproveitamento de recursos, a obra vai deixar um legado de expertise na redução de impactos ambientais”, diz Vinícius Lott, gerente do Projeto Copa Sustentável da Secopa.
O Mineirão tem contratado o serviço de consultoria Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), habilitado a acompanhar obras que priorizam práticas sustentáveis junto ao conselho do Green Building Council Institute (GBCI), organização com sede nos Estados Unidos que confere a certificação.
O estádio pretende conquistar o certificado “Nova Construção e Renovação Principal” (New Construction and Major Renovation), conferido a projetos de reconstrução. A avaliação da obra está baseada em critérios como localização sustentável, eficiência no uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e, por último, qualidade do ambiente interno.
Desde o início das obras no Mineirão, em 2010, existe o controle dos processos e registro rigoroso dos documentos exigidos para a certificação, tendo o acompanhamento das práticas no local por um profissional habilitado com o credenciamento “LEED AP”, requisito obrigatório para a certificação.
“A Minas Arena tem muito orgulho e também consciência da responsabilidade de estar a frente desse empreendimento, que alia o antigo ao moderno de maneira sustentável. Estamos inaugurando um novo modelo de gestão no mercado brasileiro”, conclui Ricardo Barra, diretor-presidente da Minas Arena, concessionária do Mineirão.
Sugestão de legenda: Obra na parte externa com destaque para a laje da esplanada mostra integração do estádio ao complexo arquitetônico da Lagoa da Pampulha
Crédito: Sylvio Coutinho/Divulgação
“Os ingleses estão dando um show de sustentabilidade para as Olimpíadas de Londres, mas em 2002 optaram por demolir o estádio de Wembley, um dos templos sagrados do futebol, em vez de reformá-lo. E isso mostra que não é fácil conjugar o antigo e o moderno”, lembra Sergio Barroso, secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo.
A responsabilidade cultural norteia esse desafio de modernizar um patrimônio com 46 anos de história. Além de ter a fachada tombada, o Mineirão está situado numa região prestigiada pelo verde e seus exemplares arquitetônicos modernistas. Esse diálogo entre estádio e entorno reforça ainda mais esse comprometimento.
Atualmente 1.500 operários trabalham na obra. Entre eles há desde detentos a analfabetos de 50 anos de idade em processo de alfabetização, passando pelo time feminino de operárias. Todos são devidamente capacitados. Um dos melhores exemplos dessa inclusão é o curso de alfabetização oferecido aos empregados dentro do estádio. Muitos não sabiam escrever seus nomes. Hoje, comemoram abertura de contas em banco e parcelamento de compras no comércio, por exemplo. João Pereira da Costa trabalha como carpinteiro na obra, tem 50 anos, e exerce o ofício desde 1987. Frequentou uma escola pública durante apenas uma semana na vida, quando tinha 7 anos. Não sabe ler e escreve apenas o próprio nome, mecanismo que aprendeu aos 21. “Para mim, esse curso está sendo muito importante. Minhas filhas estão me elogiando muito. Os dias da semana eu já identifico, sei de cor”, revela. Os detentos também têm motivo para comemorar. Um deles foi eleito o operário do mês de outubro.
Para o secretário da Secopa, Sergio Barroso, a reforma de um estádio é uma obra social. “Dar ao operário uma possibilidade de se educar ou ao detento a chance de ter uma vida digna é uma contribuição que não tem preço. Além do fator humano, existe o compromisso ambiental, que vem sendo cumprido à risca não apenas para a obtenção de certificação, mas principalmente porque é uma forma de reservar um bom futuro aos que virão”, defende Barroso.
Mineirão verde. Uma das ações de sustentabilidade ambiental adotadas da reforma do Mineirão é o sistema para lavagem dos pneus dos veículos, essencial para redução da sujeira nas vias públicas e diminuição da poeira. A água usada para lavagem das rodas é reutilizada. Ao ser captada por calhas e destinada para um sistema de tratamento, a água é tratada e bombeada para uma caixa d’água, e assim volta a abastecer o sistema de lavagem. Uma prática simples que gera limpeza e economia de aproximadamente 80 mil litros de água por dia e de cerca de R$500 mil até o final da obra. A obra também reaproveita cerca de 90% dos resíduos (concreto, terra e metal).
Quando a reforma terminar, em 21 de dezembro de 2012, o novo Mineirão terá sistema para reaproveitamento da água de chuva em um reservatório de aproximadamente 6.000.000 de litros, quantidade suficiente para descarga de sanitários, irrigação do gramado e jardins e limpeza das áreas externas em caso de estiagem de três meses.
A energia terá ainda fonte limpa. Células fotovoltaicas vão captar energia solar para geração de energia elétrica, com potência de 1,6 megawatt, o suficiente para atender a 1100 residências de médio porte. “São medidas ambientais que podem tornar o estádio em referência nacional em sustentabilidade. Além de já obedecer critérios rigorosos de economia e reaproveitamento de recursos, a obra vai deixar um legado de expertise na redução de impactos ambientais”, diz Vinícius Lott, gerente do Projeto Copa Sustentável da Secopa.
O Mineirão tem contratado o serviço de consultoria Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), habilitado a acompanhar obras que priorizam práticas sustentáveis junto ao conselho do Green Building Council Institute (GBCI), organização com sede nos Estados Unidos que confere a certificação.
O estádio pretende conquistar o certificado “Nova Construção e Renovação Principal” (New Construction and Major Renovation), conferido a projetos de reconstrução. A avaliação da obra está baseada em critérios como localização sustentável, eficiência no uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e, por último, qualidade do ambiente interno.
Desde o início das obras no Mineirão, em 2010, existe o controle dos processos e registro rigoroso dos documentos exigidos para a certificação, tendo o acompanhamento das práticas no local por um profissional habilitado com o credenciamento “LEED AP”, requisito obrigatório para a certificação.
“A Minas Arena tem muito orgulho e também consciência da responsabilidade de estar a frente desse empreendimento, que alia o antigo ao moderno de maneira sustentável. Estamos inaugurando um novo modelo de gestão no mercado brasileiro”, conclui Ricardo Barra, diretor-presidente da Minas Arena, concessionária do Mineirão.
Sugestão de legenda: Obra na parte externa com destaque para a laje da esplanada mostra integração do estádio ao complexo arquitetônico da Lagoa da Pampulha
Crédito: Sylvio Coutinho/Divulgação
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Bom saber que estamos no caminho certo!