Qual seria o momento atual da sustentabilidade nas empresas?
Como já afirmamos anteriormente, podemos dizer que apesar de banalizado o conceito ainda não está internalizado no DNA das empresas – nas pessoas.
Em pesquisa recente que realizei em grupo, no curso da Fundação Dom Cabral, GRS – Gestão Responsável Para Sustentabilidade, sobre indicadores de sustentabilidade, foi possível perceber através da pesquisa de campo do projeto aplicativo, pontos relevantes que merecem o destaque quando falamos de sustentabilidade nas empresas brasileiras ou multinacionais com atuação local:
Os indicadores de sustentabilidade são utilizados como ferramenta de gestão pelas empresas e tem ajudado a inserir o tema na gestão contribuindo para o estabelecimento de metas para se alcançar os resultados;
As empresas são influenciadas a utilizar os indicadores pela solicitação de stakeholders, de acionistas e melhoria da sua imagem perante a sociedade;
Nas empresas pesquisadas há um distanciamento entre a estratégia e política de sua prática no qual chamamos de procedimentos, mas se por outro lado já existe essa intenção é sinal de que o caminho para sustentabilidade está aberto;
Os indicadores vêm sendo avaliados com periodicidade de um ano o que é bem interessante, pois metas tem sido implementadas a partir da sua análise o que contribui para a melhoria das práticas de sustentabilidade nas empresas;
Os indicadores são respondidos e preenchidos pelos responsáveis das áreas, o que talvez não reflita a realidade da empresa, talvez fosse necessário a inclusão de outras pessoas neste processo para uma visão mais sistêmica da realidade;
O percentual de indicadores avaliados por organismos independentes ainda é baixo considerando que 56% das empresas responderam que os indicadores são validados pela alta administração;
Praticamente 50% das empresas não possuem política para comunicar resultados negativos, o que apontam cada vez mais relatórios de sustentabilidade sendo utilizados como promoção de imagem institucional das empresas;
Os indicadores tem ajudado as empresas ao direcionamento estratégico para sustentabilidade;
Os indicadores têm sido utilizados também como ferramenta de marketing para comunicar resultados da alta administração, público interno e stakeholders;
Dentre as maiores dificuldades encontradas na empresa para análise dos indicadores, destacam-se a gestão de processos, controles internos e disponibilidade de dados;
Apenas 10% das empresas encontraram dificuldades por questões financeiras para análise dos indicadores de sustentabilidade.
Dentre estes pontos que foram destacados alguns deles nos remetem ao ponto inicial dessa discussão sobre a banalização do tema e o seu distanciamento entre o discurso sustentável e as práticas de sustentabilidade. Como profissional de marketing e comunicação, não poderia deixar passar em branco a responsabilidade cada vez maior com a ética e o discernimento na hora de comunicar com os seus stakeholders as ações de sustentabilidade.
As pressões estão cada vez maiores nessa direção, principalmente porque o varejo começa a incorporar estes aspectos e a catequizar ou educar os consumidores sobre os temas pertinentes a sustentabilidade. Em publicações anteriores destacamos o Pão de Açúcar com Exemplo de Varejo Sustentável que começou os seu trabalho desde a edificação, ou seja a partir da construção do empreendimento. Diferente de outras redes, o Pão de Açúcar conseguiu mostrar para seus usuários os conceitos aplicados na construção e também as ações tomadas pela empresa desde a seleção dos fornecedores tanto na fase de obra como na fase de operação com critérios de sustentabilidade.
Exemplo do que fez o Pão de Açúcar em realizar um rico trabalho de marketing e educação com os usuários, podemos dizer que para que os profissionais de marketing e comunicação esteja um grande desafio: Atender a pressão de acionistas e tratar as questões de sustentabilidade com ética, cautela e respeito ao consumidor, que no final se torna sempre o refém do que encontra nos pontos de venda. Facilitar a linguagem, esclarecer os pontos de sustentabilidade e, sobretudo abrir um canal direto para esclarecer as dúvidas e as demandas que irão surgir talvez sejam os direcionamentos corretos a serem seguidos por estes profissionais que queiram se destacar em sua profissão sem pecar pelo excesso, mas com cautela e muita responsabilidade. Contudo, este assunto não pretende se esgotar neste artigo, mas pretende provocar uma discussão profunda aos profissionais de comunicação e marketing, e, sobretudo aos profissionais que demandam essas atividades para os “marketings” das empresas. Existe aqui um viés entre o que é demando e o que é atendido pelo marketing. Será que não estamos no momento de questionarmos sempre o porquê antes de tornar as ações de sustentabilidade em marketing comercial?
Pαrαbéns , se suα estrelα nαo brilhαsse mαndαriα você jogαr purpurinα nelα , mαis você é umα pessoα q nuncα vαi deixαr de brilhαr , αfinαl teem todαs αs quαlidαdes pαrα continuαr !
Só nαo fαlo que você é d+ poorque você nαo sobrα , nαo é resto , e nαo vαi pro lixo , sαko?
~ Continue αssim!
#Tee αmoo
Prezada Vivian, muito prazer; ótimo artigo, estou fazendo uma matéria sobre sustentabilidade corporativa para a revista Construção & Negócios, da Editorial Magazine, e preciso de sua ajuda. Meu dead-line já estourou (!). Será que posso te entrevistar? Por favor, ligue para mim: 2601-5954/9787-8271/9307-1214.
Grande abraço!
Jair Marcos Vieira
Jornalista – Mtb 22190 – SP
Olá me chamo vanessa e estou fazendo um artigo sobre “A importância da sustentabilidade para a imagem institucional”.
se puder me indicar algum texto eu agradeço
desde já obrigada