O lançamento do livro “Os 50 mais importantes livros em sustentabilidade” contou com a presença de diversos especialistas, que debateram a Sustentabilidade sob a ótica das propostas da Economia Verde.
O Instituto Jatobás e a Editora Peirópolis lançaram no dia 12 de março, na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo, a versão em português de uma das mais relevantes obras sobre sustentabilidade: Os 50 mais importantes livros em sustentabilidade. Com mais de 350 pessoas presentes, o encontro, feito em parceria com o Laboratório de Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV-LabIES), discutiu sustentabilidade e um dos principais temas da Rio+20: “Os novos rumos para Economia Verde”.
Durante a mesa de abertura, Betty Feffer e Luiz Alexandre Mucerino, presidente e vice-presidente do Instituto Jatobás, contaram um pouco sobre a formação do Instituto e seu trabalho na construção de caminhos para a sustentabilidade, destacando a importância da ampliação da consciência, da in-formacão (informação tornada viva) e do entendimento da Terra como una. Tal visão foi compartilhada pelos também participantes da mesa, Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo e Christina Carvalho Pinto, presidente do grupo Full Jazz e do portal Mercado Ético que, respectivamente, ressaltaram a importância de atuarmos no “glocal” e de nos conectarmos uns aos outros e com a natureza. Paulo Groke, diretor de meio ambiente do Instituto EcoFuturo, chamou a atenção para o fato de que já existem ideias e propostas para a sustentabilidade, como demonstra o livro, dizendo que agora precisamos colocá-las em ação para que, no próximo livro, encontremos um conteúdo que fale sobre “A vitória do Homo Sapiens” e como a humanidade conseguiu superar seus problemas e alcançar a sustentabilidade. Outro ponto importante destacado por Ademar Bueno (coordenador do Laboratório de Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade da FGV-SP) e Pedro Américo Frugoli (diretor do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da UNIP-SP) foi o papel das universidades e do centros acadêmicos para ampliar os estudos em relação ao tema e das parcerias entre universidades e projetos de formação, cooperação e laboratório voltados aos alunos.
Após a abertura, a advogada, doutora em gestão pública e especialista em sustentabilidade, Rachel Biderman apresentou um painel com os principais temas levantados no livro fazendo um paralelo com os dois grandes temas que estarão em discussão na Rio +20: economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza e estruturação institucional para o desenvolvimento sustentável. Além disso, reforçou o papel do indivíduo no processo falando da importância da “autoconvocação” para a mudança do coletivo.
A mesa final começou o debate com Annelise Vendramini (consultora em gestão estratégica para a sustentabilidade e finanças sustentáveis), que colocou a redefinição de “valor” como uma das questões-chave para a implantação de processos e práticas sustentáveis. Biagio Giannetti (coordenador de P+L e Ecologia industrial da pós-graduação em engenharia de produção da UNIP-SP), Jorge Pinheiro Machado (presidente da Greenovation Initiative), Jorge Soto (diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem) e Samuel Barreto (coordenador do programa Água para a Vida da WWF Brasil), trouxeram suas experiências em suas organizações enriquecendo o debate com ideias sobre engenharia, cidade verde, responsabilidade corporativa, práticas sustentáveis na cadeia de produção, políticas públicas e pagamentos por serviços ambientais. João Salvador Furtado (conselheiro do Instituto Jatobás) finalizou o debate lembrando que mais do que Economia Verde, que prevê o “esverdeamento” da economia, precisamos buscar uma Economia Azul, da cor da Terra, que relembre e transmita o sentido de interdependência e coletividade, traduzidos em respeito à capacidade de carga do planeta, equidade social e desenvolvimento econômico com responsabilidade,
No intuito de democratizar o acesso à publicação, das 6.000 cópias impressas, 4.000 serão distribuídas gratuitamente para entidades educacionais, 3° setor e poder público e 2.000 comercializadas a preço de custo, R$30,00, nas principais livrarias de todo Brasil e no site da Editora Peirópolis (www.editorapeiropolis.com.br).
Coedição: Instituto Jatobás e Editora Peirópolis
Patrocínio: Braskem
Copatrocínio: WWF e UNIP – Universidade Paulista
Apoio Institucional: Universidade de Cambridge, FGV LabIES – Laboratório de Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, PROGESA – Programa de Gestão Estratégica Socioambiental da Universidade de São Paulo, Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo, Governo de Minas Gerais, Consulado Britânico, Global Footprint Network, TNC – The Nature Conservancy, Greenovation, Instituto EcoFuturo, Instituto Verdescola, Praça Victor Civita, Instituto Saúde e Sustentabilidade, Instituto EcoAnima, IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade – Abraps, Mercado Ético, Palas Athena, Fórum de Líderes, Shift agentes transformadores, Fundação Estadual do Meio Ambiente, ABCDE Ambiente Brasil, Ambientação – educação ambiental em prédios público de MG e Virada Sustentável.
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