“É inútil forçar os ritmos da vida. A arte de viver consiste em aprender a dar o devido tempo às coisas”.
Carlo Petrini, fundador do Slow Food
Conheci o movimento Slow Food na Itália o ano passado quando visitei a Rua Corso Como 40 está entre as ruas mais badaladas da cidade. Lá encontrei a Rede Eataly com sede em outros países fora da Itália e que hoje mantem um franqueado da sua rede na Cidade de Itú em São Paulo o restaurante Macorronaria Di Grano. A Macarronaria Di Grano segue a estratégia Slow Food e seus princípios universais propostos por Carlo Petrini, fundador do Slow Food: alimentação orgânica, sem conservantes, preço acessível com ênfase na sustentabilidade. Incrível quando os sentidos e a sincronicidade da vida seguiram nessa direção e desaguaram nas pesquisas que venho fazendo para a minha tese sobre Smart Cities. A força que o pensamento complexo opera em nossas vidas me fizeram enxergar conexões onde aparentemente não existiriam. Contudo, outro dia um colega perguntou: mas se o seu estudo é sobre o impacto das tecnologias sustentáveis no estilo de vida contemporâneo que é Smart o que isso tem haver com o tema central da sua tese? Eu respondi: Tudo, porque o movimento Slow Food,ou seja,o movimento anti fast food clama por resgatarmos dentre outros o prazer pela alimentação e isso acontece bem diante dos nossos olhos só não enxerga quem não quer. Ao mesmo tempo que clamamos velocidade também queremos cultivar o tempo, a boa conversa, a boa alimentação e os prazeres de sentarmos à mesa com os amigos e familiares um fenômeno que pode ser compreendido diante da compreensão da complexidade que a vida requer. Inspirada na vida como ela é estou preparando um artigo que será apresentado durante o Congresso Brasileiro de Sociologia além de integrar as minhas aulas, e a tese. Para saber mais sobre Slow Food acesse:http://www.slowfoodbrasil.com/slowfood/o-movimento