Exibições ocorrem em junho, como parte da programação da Virada Sustentável, e resgatam questões de sustentabilidade, cidadania e políticas públicas
Entre 23 e 30 de maio, o evento exibiu, gratuitamente, 70 filmes, procedentes de 20 países, em seis salas paulistanas.
A primeira produção retrata a realidade da maioria das pessoas que deixa o campo e migra para os subúrbios das cidades em busca de novas oportunidades. Nesse cenário, a evidente transformação antropológica, que vem aumentando globalmente, retrata pastores e agricultores se adaptando à vida urbana. Entre arranha-céus, subúrbios anônimos e favelas renasce a necessidade do homem trabalhar a terra. Sentimentos antagônicos ressurgem, desequilibrando ritmos e deveres na vida urbana destes personagens. A narrativa flui por caminhos que levam a possibilidades inovadoras e colocam em evidência: o último jardim em uma das periferias mais movimentadas de Casablanca (Marrocos), o cultivo hidropônico em Teresina (Brasil), hortas comunitárias em Berlim (Alemanha), a produção de vegetais dentro de sacos em uma das favelas de Nairobi (Quênia) e jardins suspensos em Turim e Bolonha (Itália).
Já o filme Rios Perdidos aborda o universo das cidades industriais com rios que fluíam sem a intervenção do homem, mas, por conta da evolução desenfreada da metrópole, viram suas margens ocupadas por casas e edifícios. Dessa forma, esses recursos naturais, ao longo das últimas décadas, acabaram escondidos, soterrados – ou pior, uniram-se às redes de esgoto, tornando-se meios de transmissão de doenças. Diante desse lúgubre cenário, o longa conduz o espectador a uma aventura no submundo urbano, pontuado por esgotos, túneis e galerias. Assim, nesse universo literalmente underground é possível redescobrir a história desses rios perdidos ao mergulhar em mapas de arquivos e ir ao subterrâneo com exploradores urbanos clandestinos.
• SOBRE A ECOFALANTE
Responsável pelo evento, a ONG Ecofalante surgiu em 2003, da ação de um grupo de educadores, comunicadores, cineastas e profissionais de diversas áreas do conhecimento científico voltados para questões culturais e socioambientais e para a utilização das novas e disponíveis tecnologias que contribuíssem para o desenvolvimento sustentável, a preservação e a recuperação do meio ambiente. Destaca-se entre os seus projetos a série de documentários Histórias da Mata Atlântica (composta por três episódios: “O Pontal do Paranapanema”, “Visita à Aldeia Guarani” e “O Vale dos Quilombos”). A Ecofalante tem como fundador e diretor o produtor Chico Guariba. Segundo ele, a criação da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental foi motivada pela “necessidade de chamar a atenção da população paulista para questões ambientais, de sustentabilidade, cidadania, governança, participação e políticas públicas”. A 2aMostra Ecofalante de Cinema Ambiental conta com patrocínio do Instituto Votorantim, Mondelēz e White Martins. O projeto é realizado com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Programa de Ação Cultural 2012. http://www.ecofalante.org.br/mostra/
• SOBRE A PRAÇA VICTOR CIVITA
Projeto pioneiro na América Latina, inaugurada em 2008, a Praça Victor Civita é resultado da iniciativa do Grupo Abril em parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo, o Itaú, a Even Construtora e a Petrobrás. A partir de um espaço com aproximadamente 14 mil metros quadrados e área verde com cerca de 80 árvores, a Praça oferece à população um espaço que propõe uma reflexão acerca da preservação ambiental. Também abriga o Museu da Sustentabilidade, instalado no antigo incinerador de Pinheiros, e desenvolve atividades de educação socioambiental, com cursos, palestras e visitas escolares, além de localização privilegiada e de fácil acesso através de transporte público ou carro. A Praça Victor Civita dispõe de um palco para espetáculos com arquibancada coberta para 290 pessoas, onde ocorrem apresentações musicais, passando pelo rock, samba e música clássica, também espetáculos circenses, aulas de arte, yoga e pilates, além de atividades no centro de convivência para a terceira idade (CIIPE). O projeto foi implementado a partir da iniciativa de reviver uma região degradada pelo acúmulo de detritos ao longo dos anos, uma vez que, entre os anos de 1949 e 1989, o espaço funcionou como centro de processamento de resíduos urbanos.Dentro das normas técnicas de acessibilidade, a área conta com uma exposição permanente sobre as formas, materiais e tecnologias empregadas no tipo de reabilitação ambiental do terreno. Além disso, a Praça Victor Civita conta com soluções arquitetônicas de reuso de água, economia energética e projeto paisagístico educativo. A Praça Victor Civita é aberta diariamente, das 6h30 às 19h, e toda a sua programação é gratuita. Para visita de grupos escolares é necessário agendamento. A Praça divulga suas atividades através do site http://pracavictorcivita.org.br e também nas redes sociais twitter (@pracavc) e facebook (fb.com/pracavictorcivita). No site, o público pode se cadastrar para receber a newsletter da programação.
• SERVIÇO
Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Dia: 6 de Junho
Filme: Deus Salve o Verde (2012)
Direção: Michele Mellara e Alessandro Rossi
Horário: 20h
Dia: 7 de Junho
Filme: Rios Perdidos (2012)
Direção: Caroline Bâcle
Horário: 20h
Local: Praça Victor Civita | Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros
Ingresso: Entrada gratuita
Outras informações: (11) 3031-3689 ou www.pracavictorcivita.org.br
Ingresso: Entrada gratuita
Outras informações: (11) 3031-3689 ou www.pracavictorcivita.org.br
*A apresentação acontece no palco da Praça com arquibancada coberta para 290 pessoas. Capacidade máxima do local: Duas mil pessoas.
**Não é necessário retirar ingressos com antecedência.
**Não é necessário retirar ingressos com antecedência.
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