InterCement investe em centro de pesquisa em construção sustentável da Poli-USP

Primeiro projeto do novo espaço da Escola Politécnica será para o  desenvolvimento de processo para produção de concreto ecoeficiente

 A InterCement, holding para os negócios de cimento do Grupo Camargo Corrêa,  patrocina um centro de pesquisa em construção sustentável na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), na Zona Oeste de São Paulo. Um prédio antigo do Departamento de Engenharia Civil será totalmente reformado para ganhar equipamentos de última geração. Na primeira etapa, o piso térreo, com 640 metros quadrados, será utilizado. O projeto executivo será concluído em maio pela InterCement e o centro de pesquisa entrará em atividade ainda em 2013.
O projeto inovador de pesquisa com foco na indústria da construção civil foi planejado para comportar 30 professores, mestrandos e doutorandos e será coordenado pelos doutores em Engenharia Civil Vanderley John e Rafael Pileggi. Uma pesquisa pioneira na área de concreto ecoeficiente foi escolhida para estrear o novo equipamento de estudos da Poli. “A InterCement procura adotar soluções sustentáveis na cadeia de valor e para isso tem investido cada vez mais em projetos inovadores, como o do concreto ecoeficiente”, diz Adriano Nunes, diretor de Inovação e Sustentabilidade da InterCement.
O produto já chegou a ser desenvolvido em ambiente controlado pela USP. O desafio, agora, é aplicar um processo produtivo em larga escala e de forma competitiva. O concreto ecoeficiente tem baixo impacto ambiental, com redução significativa de emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera e consumo de energia. O produto deve apresentar ganho de desempenho do cimento na aplicação realizada pelo consumidor. .
O método realiza de forma mais racional o controle, seleção e combinação das matérias-primas usadas para produzir o cimento, aumentando a qualidade e a maleabilidade do produto e permitindo substituir grande parte do material responsável pela emissão de CO2, podendo reduzir as emissões em até 40%. Segundo o professor John, a técnica desenvolvida na Poli amplia a produção sem investir em mais fornos e, consequentemente, aumentar o consumo de combustível e emissão de gases na operação.
O cimento é o segundo produto mais consumido no mundo. A estimativa é de que mais de 2,5 bilhões de toneladas sejam produzidas por ano. O nível elevado de produção coloca o setor como um grande produtor de dióxido de carbono. Apesar disso, algumas iniciativas tem conseguido minimizar o impacto. A Fundação Getúlio Vargas concedeu a InterCement no ano passado, por exemplo, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol pelo inventário de gases de efeito estufa. A taxa da empresa ficou em 531 kg CO2/tonelada, quando a média mundial entre as empresas do setor participantes do Cement Sustainability Initiative (CSI) é de 656 kg CO2 por tonelada.
Investimento em pesquisa – A parceria com a Escola Politécnica da USP prevê desembolso de R$ 5 milhões pela InterCement nos próximos cinco anos. A universidade deverá ainda buscar recursos no âmbito de programas de apoio à inovação em nível federal e estadual para incrementar o orçamento do projeto. A parceria representa um dos maiores convênios já assinados pela Poli e o maior com dinheiro privado na área da construção civil.
A InterCement tem investido com consistência em pesquisas que incentivam ideias inovadoras. A parceira firmada no início de 2013 com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), por exemplo, prevê desembolso de R$ 2, 5 milhões para produção de cimento à base de resíduos da construção civil. Trata-se de uma tecnologia inédita, que proporciona material de baixo  impacto ambiental – sem haver geração adicional de CO2.
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