No Dia de Conscientização sobre o Ruído, decibelímetro de acesso público mede nível de barulho da Av. Rebouças
A exposição excessiva a ruídos é uma realidade. Porém, a população não se conscientizou ainda de suas graves consequências. No próximo dia 25 será comemorado o Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído e São Paulo ganha o primeiro decibelímetro com acesso público no número 2.881 da Av. Rebouças, com o objetivo de medir as oscilações de ruído na Avenida nos vários momentos do dia.
O decibelímetro foi colocado na frente do Espaço Phonak – Tecnologia em Audição, um espaço inédito aberto à comunidade e que utiliza o conceito de interatividade para aproximar e ampliar a discussão em torno da prevenção e soluções para a perda auditiva. O Espaço tem realizado encontros e palestras com grupos de professores, de médicos otorrinolaringologistas, de fonoaudiólogos e outros públicos relacionados à saúde auditiva.
No Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído é promovido 60 segundos de silêncio, entre às 14h25 e 14h26, para destacar o impacto do ruído nas nossas vidas cotidianas. “Essa pausa será uma boa oportunidade de conscientização sobre este problema que atinge a todos”, diz Talita Donini, fonoaudióloga.
Decibelímetro mede nível de barulho na Av. Rebouças
No mundo, hoje, estima-se que pelo menos 800 milhões de pessoas sofram com perda auditiva. Quantidade que deverá aumentar para 1,1 bilhão até 2015 – aproximadamente 16% da população – segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O estilo de vida atual contribui para a formação de um exército de surdos. Uso constante de fones de ouvido, barulho de obras, música no carro, trânsito, celulares e os ruídos constantes de grandes cidades são altamente prejudiciais à saúde auditiva. “Como estamos cada vez mais conectados, a audição está recebendo estímulo o tempo todo, o que pode ser nocivo se não estivermos atentos a alguns cuidados”, explica Talita.
Aderindo ou não ao minuto de silêncio no dia 25, de certo não há mais como ignorar a prevenção da perda auditiva. “Pesquisas alertam que pessoas com menos de 30 anos estão apresentando problemas auditivos antes mesmo dos seus pais e avós”, conta a fonoaudióloga.
Já que nossos ouvidos não descansam nem quando estamos dormindo, confira algumas dicas para continuar ouvindo bem por muitos e muitos anos:
• ao usar fone de ouvido, regule o volume na escala intermediária (se for de 0 a 10, o ideal é 5)
• se usar o fone em um ouvido só, alterne para não sobrecarregar apenas um lado
• no carro, feche as janelas para que o som do rádio não compita com o barulho de fora
• evite permanecer próximo a fontes de som alto, como caixas de som em casas noturnas
• fique atento ao tempo de exposição a som forte. Está incomodado, irritado, não dá pra conversar? Mude de ambiente por um tempo, deixe o barulho passar
• utilize um protetor auditivo caso vá se expor a um ruído por período prolongado e repetitivo
• respeite intervalos de repouso auditivo, de preferência de uma a duas horas por dia
• lembre-se que diminuir o volume às vezes pode ser bom. Quando ouvimos uma música que gostamos, nossa tendência natural é aumentar o som. O ouvido facilmente se habitua à nova sensação e esquecemos que o nível de pressão sonora mudou
• ao sentir incômodo com o nível do som, procure um local mais tranquilo e reveze entre os ambientes, se possível. Se zumbido, (“apito”), pressão ou dor aparecerem e persistirem, procure um médico otorrinolaringologista
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