Por: Vivian Blaso, Mestre em Ciências Sociais,
Especialista em Sustentabilidade
O alerta ambiental atual tem apontado que será necessário pensar sobre as formas de produção e consumo de bens e serviços, sobretudo os ambientais, na busca da sustentabilidade como forma de sobrevivência e manutenção da espécie humana no planeta. Dessa maneira, destacamos as cidades, pois são nelas que vive a maior parte da população do planeta e hoje compartilham um grande dilema: ser ao mesmo tempo o centro do progresso, da tecnologia, do desenvolvimento e de graves problemas sociais e ambientais. São Paulo é um exemplo disso, pois o modo de vida de seus habitantes já é suficiente para aumentar os gases do efeito estufa e consequentemente piorar a qualidade de vida de seus habitantes.
Segundo o INPE (2010), “do ponto de vista das mudanças climáticas, independentemente do crescimento populacional, a transição urbana em si mesma já é um fator que contribuirá para o aumento das emissões de gases do efeito estufa. Isso porque os modos de vida associados à urbanização consomem inerentemente mais energia”.
O modelo de desenvolvimento urbano de São Paulo é um exemplo de como existem lacunas que necessitam ser preenchidas, pois basta olhar para a cidade e ela nos mostra as questões relacionadas à mobilidade urbana, coleta de lixo domiciliar, enchentes, ocupações em áreas vulneráveis, entre outros problemas que fazem parte da agenda da cidade.
O estudo do INPE (2010) – Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo, aponta que, “caso siga o padrão histórico de expansão, a mancha urbana da Região Metropolitana de São Paulo será o dobro da atual em 2030, aumentando os riscos de enchentes, inundações e deslizamentos na região, atingindo cada vez mais a população como um todo e, sobretudo, os mais pobres. Isso acontece porque essa expansão deverá se dar principalmente na periferia, em loteamentos e construções irregulares, e em áreas frágeis, como várzeas e terrenos instáveis, com grande pressão sobre os recursos naturais”.
Os governos e prefeituras responsáveis pelo planejamento urbano da cidade e dos seus espaços públicos na maioria das vezes não conseguem absorver a expansão exponencial da cidade. Por isso, são de extrema importância as ações de intervenção no espaço urbano por organizações da Sociedade Civil, Fundações e Empresas.
No Brasil foi criada, em 2010, a Plataforma Cidades Sustentáveis, uma parceria entre a Rede Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, a Rede Nossa São Paulo e a Fundação Avina. Essa Plataforma tem por objetivo compartilhar, através de um banco de práticas e experiências bem-sucedidas em todo o mundo, as ações de gestores públicos, empresas e outras instituições que buscam a sustentabilidade em suas atividades.
Entretanto, essas iniciativas são incipientes para um estado como São Paulo, que hoje possui 645 municípios, 41.252.160 habitantes. É necessário que se ampliem a quantidade de intervenções por parte da sociedade civil organizada, das empresas para que a população paulistana desfrute de um habitat mais sustentável e conseqüentemente com mais qualidade de vida. Cidade Sustentável: um futuro possível?
Segundo o INPE (2010), “do ponto de vista das mudanças climáticas, independentemente do crescimento populacional, a transição urbana em si mesma já é um fator que contribuirá para o aumento das emissões de gases do efeito estufa. Isso porque os modos de vida associados à urbanização consomem inerentemente mais energia”.
O modelo de desenvolvimento urbano de São Paulo é um exemplo de como existem lacunas que necessitam ser preenchidas, pois basta olhar para a cidade e ela nos mostra as questões relacionadas à mobilidade urbana, coleta de lixo domiciliar, enchentes, ocupações em áreas vulneráveis, entre outros problemas que fazem parte da agenda da cidade.
O estudo do INPE (2010) – Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo, aponta que, “caso siga o padrão histórico de expansão, a mancha urbana da Região Metropolitana de São Paulo será o dobro da atual em 2030, aumentando os riscos de enchentes, inundações e deslizamentos na região, atingindo cada vez mais a população como um todo e, sobretudo, os mais pobres. Isso acontece porque essa expansão deverá se dar principalmente na periferia, em loteamentos e construções irregulares, e em áreas frágeis, como várzeas e terrenos instáveis, com grande pressão sobre os recursos naturais”.
Os governos e prefeituras responsáveis pelo planejamento urbano da cidade e dos seus espaços públicos na maioria das vezes não conseguem absorver a expansão exponencial da cidade. Por isso, são de extrema importância as ações de intervenção no espaço urbano por organizações da Sociedade Civil, Fundações e Empresas.
No Brasil foi criada, em 2010, a Plataforma Cidades Sustentáveis, uma parceria entre a Rede Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, a Rede Nossa São Paulo e a Fundação Avina. Essa Plataforma tem por objetivo compartilhar, através de um banco de práticas e experiências bem-sucedidas em todo o mundo, as ações de gestores públicos, empresas e outras instituições que buscam a sustentabilidade em suas atividades.
Entretanto, essas iniciativas são incipientes para um estado como São Paulo, que hoje possui 645 municípios, 41.252.160 habitantes. É necessário que se ampliem a quantidade de intervenções por parte da sociedade civil organizada, das empresas para que a população paulistana desfrute de um habitat mais sustentável e conseqüentemente com mais qualidade de vida. Cidade Sustentável: um futuro possível?
Autora: Vivian Ap. Blaso Souza Soares César, Mestre em Ciências Sociais, especialista em sustentabilidade
Acesse o relatório Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo
Megacidades
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