SOS Mata Atlântica lança série de livros

Dois primeiros volumes – “25 anos de mobilização” e “O azul da Mata Atlântica” – já estão disponíveis em livrarias e na loja virtual da Fundação
São Paulo, 31 de julho de 2013 – A Fundação SOS Mata Atlântica acaba de lançar os dois primeiros volumes da “Série SOS Mata Atlântica”, conjunto de quatro obras que têm o objetivo de contribuir para a evolução do movimento socioambiental e inspirar a criação de novas iniciativas por outras organizações. As publicações contam com o patrocínio de Bradesco Capitalização e Bradesco Cartões.
Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, explica que a proposta da série vai muito além de contar a história da organização e de seus projetos. “Apresentamos nossas ações, mas destacamos como a SOS Mata Atlântica atua com seus parceiros no desenvolvimento institucional, nos projetos, nas campanhas e nas mobilizações. Com muita transparência, contamos o que deu certo e o que deu errado, sempre com o objetivo de inspirar, engajar e contribuir para o futuro do movimento socioambiental e do terceiro setor”.  

O primeiro volume, intitulado “25 anos de mobilização”, escrito pela bióloga Erika Guimarães e pela jornalista Maura Campanili, comemora os primeiros 25 anos da SOS Mata Atlântica, completados em 2011, e apresenta a história da Fundação como um exemplo a outras organizações não governamentais que querem mobilizar, representar a sociedade e também contribuir com a construção da cidadania. “Destacamos no livro nossa opção por trabalhar por meio de parcerias e alianças, buscando a conscientização e a mobilização das pessoas, sem esquecer que, sem uma gestão eficiente, uma organização não sobrevive”, ressalta Marcia Hirota.
Na primeira parte do livro – “Como a SOS Mata Atlântica trabalha” – o leitor encontra diversas informações sobre os processos e procedimentos da Fundação. No capítulo 2, por exemplo, intitulado “Credibilidade credencia”,  a publicação reúne informações sobre os desafios de uma ONG na obtenção de recursos, apresentando os caminhos percorridos pela SOS Mata Atlântica, como as parcerias com a iniciativa privada, que lhe permitiram ter independência na gestão e maximização de resultados.
Outros destaques são os capítulos 3 – “Eficiência e transparência” – que aborda o sistema de gestão da organização e 4 – “Comunicar para mobilizar”, sobre as campanhas de comunicação e mobilização da Fundação, além do trabalhado desenvolvido nas redes sociais e junto à imprensa. “O livro mostra como a instituição nasceu de uma campanha de comunicação e parte do princípio de que tudo o que você fizer tem que repercutir”, destaca Maura Campanili, coautora da publicação.
A segunda parte do livro – “Programas e projetos” – traz os resultados práticos do trabalho, traduzidos em instrumentos de monitoramento, áreas conservadas e restauradas, e várias experiências que podem ser replicadas e aperfeiçoadas por governos, empresas e sociedade civil a partir de caminhos já percorridos.
Para Erika Guimarães, responsável pela pesquisa do livro, um dos destaques é como ele apresenta o pioneirismo e ineditismo da SOS Mata Atlântica. “O que mais me chamou a atenção é como a organização aposta em ações que outras não apostariam, como o Clickarvore. Mas não se trata apenas de apostas, pois o histórico dos projetos mostra a capacidade de inovação e aperfeiçoamento da instituição”.
Compromisso com os ecossistemas marinhos
O segundo volume da série traz como tema as zonas Costeira e Marinha, com histórias bem sucedidas da Fundação SOS Mata Atlântica na mobilização em prol do litoral e dos ambientes costeiros do Brasil. Escrito pela jornalista Andrea Vialli, o livro “O azul da Mata Atlântica” apresenta também um ensaio fotográfico, feito por Luciano Candisani, com belas imagens da Reserva Biológica do Atol das Rocas. 
“Nos últimos anos nos engajamos em uma articulação para apoiar pesquisas, manter e fortalecer Unidades de Conservação (UCs). Nesse esforço, reunimos pessoas, organizações e movimentos socioambientais, cientistas, governos e iniciativa privada para proteger a costa, os ecossistemas marinhos e as comunidades que vivem nessa região e dependem dos recursos naturais”, diz Marcia Hirota. Exemplo dessa atuação é o Programa Costa Atlântica, que desde 2006 investiu R$ 672 mil no apoio a 19 projetos e 12 UCs, em oito Estados.
“Acredito que o livro pode impactar os leitores no sentido que ele não é apenas uma publicação institucional, mas uma grande reportagem, que pode mostrar para as pessoas como a costa brasileira ainda é pouco conhecida e protegida”, ressalta a autora Andrea Vialli.  
A jornalista explica também que, apesar de sua extensão, apenas 1,5% da costa é protegida legalmente. “Espero que o livro possa trazer um impacto para alavancar novas iniciativas de proteção costeira e marinha e políticas públicas, além da criação de uma Frente Parlamentar para o mar”, conclui Andrea.
Onde comprar
Os livros “25 anos de mobilização” e “O azul da Mata Atlântica” já estão disponíveis na loja virtual da SOS Mata Atlântica (www.loja.sosma.org.br). O kit com os dois volumes da série custa R$ 50. Cada livro separadamente tem o valor de R$ 30.
Série SOS Mata Atlântica
Realização: Fundação SOS Mata Atlântica
Coordenação: Marcia Hirota
Coordenação editorial: Maura Campanili
Volume 1 – 25 anos de mobilização
Reportagem e texto: Erika Guimarães e Maura Campanili
Número de páginas: 240
Preço: R$ 30,00
ISBN: 978-85-98946-10-8
Volume 2 – O azul da Mata Atlântica
Reportagem e texto: Andrea Vialli
Número de páginas: 176
Preço: R$ 30,00
ISBN: 978-85-98946-11-5
Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Assim, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas.
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