“Movimento CYAN” mobiliza sociedade pelo uso consciente e sustentável da água

Em parceria com as ONGs WWF e WFP, AmBev promoverá palestras com especialistas nacionais e internacionais, filmes, instalação do artista Guto Lacaz e ações interativas como a Casa Líquida para educação ambiental.

Em 2010, a AmBev vai investir R$ 44 milhões em todos seus programas na área de sustentabilidade

Na próxima segunda-feira, 22/03, Dia Mundial da Água, a AmBev apresenta o “Movimento CYAN – Quem vê a água enxerga seu valor” (#movimentocyan), uma ampla campanha de mobilização para o uso consciente deste recurso natural. Durante 14 dias, serão realizadas atividades culturais gratuitas no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Entre elas, uma série de documentários sobre o tema Água, escultura de Guto Lacaz, e a Casa Líquida. Haverá ainda um ciclo de debates com especialistas em recursos hídricos do Brasil e de outros países.

Um dos objetivos do Movimento CYAN é popularizar o conceito de “pegada hídrica” – indicador criado pela ONG holandesa Water Footprint Network (WFN) que calcula o consumo de água direto (real) e indireto (virtual) de um indivíduo ou comunidade, tomando por base o volume de água limpa que é utilizado na cadeia de produção de tudo o que é consumido em termos de bens e serviços. É a mensuração do impacto dos hábitos de cada cidadão sobre a quantidade de água disponível no planeta. Para se ter uma ideia do que isso significa, dados da WFN indicam que, para a produção de uma calça jeans, a pegada hídrica é de 10.000 litros – o equivalente à capacidade de um caminhão-pipa. Assim, ao comprar uma calça jeans, uma pessoa acrescenta 10 mil litros de água virtual à sua pegada hídrica.

Outra iniciativa do Movimento CYAN é um aplicativo na internet para que as pessoas possam sugerir ideias de como economizar água. O “Menos 1 Litro” (#menosumlitro), que poderá ser acessado a partir do dia 23/03 pelo site www.movimentocyan.com.br, permitirá que o público compartilhe pequenas ações do cotidiano para preservar a água. Todas estas ações acontecem em alinhamento com a atuação socioambiental da AmBev. A companhia ultrapassou em 2009 o seu próprio recorde de economia no uso de água. O volume que deixou de ser consumido pela empresa no último ano foi de 2,4 bilhões de litros – suficiente para abastecer durante um mês uma população de 450 mil pessoas, o equivalente à cidade de Uberlândia/MG. Em 2010, a AmBev vai investir R$ 44 milhões em todos seus programas na área de sustentabilidade. A companhia vai desenvolver em suas fábricas ao menos duas outras iniciativas para a preservação da água. Uma é a parceria com a USP de São Carlos/SP e com a ONG holandesa Water Footprint Network. A empresa vai calcular o consumo de água em toda a sua cadeia produtiva – do plantio da cevada até o ponto de venda.

Haverá também o lançamento do programa “Água para a Vida – Conservação e Gestão de Água Doce”, em conjunto com a WWF. A companhia vai adotar bacias hidrográficas que servem às suas fábricas para desenvolver estudos sobre melhor aproveitamento da água pelas indústrias e pela comunidade local, além de contribuir com recursos financeiros para a sua preservação. A iniciativa terá uma primeira etapa na Bacia do Corumbá-Paranoá, que abastece a Filial Gama, em Brasília/DF. Posteriormente, o projeto poderá ser ampliado para outras bacias hidrográficas pelo país.

Você pode obter mais informações e conteúdos variados nos canais digitais da AmBev:

No Twitter: http://twitter.com/ambevbrasil

No Slideshare: – http://www.slideshare.net/ambevbrasil

No Flickr: http://www.flickr.com/photos/ambev/

Informações Complementares

Dia Mundial da Água

O lançamento do Movimento CYAN acontece no Dia Mundial da Água (22/03, segunda-feira), no Porão das Artes (Fundação Bienal de São Paulo), a partir das 19h30. Os destaques serão os debates com o economista Ladislau Dowbor e a ambientalista Marcia Brewster, além de palestras de especialistas como o jornalista Steven Solomon. O evento terá ainda exposição de fotos, exibição de filmes e um painel envolvendo o professor Renato Tagnin e Denise Hamú, CEO do WWF-Brasil. (ver programação abaixo).

Na Marquise do Parque do Ibirapuera, o “Movimento CYAN” traz ainda duas atrações gratuitas: a Casa Líquida, e a escultura “A terceira margem do rio”, do artista plástico Guto Lacaz. A Casa Líquida é uma instalação interativa que vai trazer para a rotina de uma família o conceito de pegada hídrica, permitindo identificar o quanto se gasta de água para produzir cada item de uma casa. Todas as atrações culturais ficarão expostas na Marquise do Parque do Ibirapuera durante 15 dias. (ver programação abaixo)

Serviço

“Movimento CYAN – Quem vê a água enxerga seu valor”

Data: 22 de março de 2010, segunda-feira

Horário: das 19h30 às 23h

Local: Porão das Artes (Fundação Bienal de São Paulo)

Endereço: Parque do Ibirapuera, portão 3

Quanto: Grátis

MOVIMENTO CYAN

ROTEIRO DO EVENTO DE ABERTURA

19H30
Recepção

20H00
Abertura plenária

20H05
Abertura equipe AmBev : Apresentação Movimento CYAN

20H15
Daniel Munduruku: A relação do povo indígena com a água

20H35
Mesa redonda: Ladislau Dowbor + Marcia Brewster + Denise Hamu (WWF)

Mediação: Patricia Palumbo

Tema: Políticas públicas e o consumo consciente da água

22H05
Apresentação Batuntã

22H25
Perguntas e Respostas: Renato Tagnin e Samuel Barreto

Condução: Patricia Palumbo

Tema: Gestão de Bacias Hidrográficas

22H55
Vanete Almeida: O cotidiano com acesso restrito à água potável no sertão

23H05
Steven Solomon (vídeo): “O que pode alterar o cenário do futuro da água no planeta”

23H15
Fechamento AmBev

23H20
Apresentação Fernanda Takai

Serviço

“Movimento CYAN – Quem vê a água enxerga seu valor”

Filmes: “Rivers and tides” e “Water”

Local: MAM – Museu de Arte Moderna

Endereço: Parque do Ibirapuera, portão 3

Quanto: Grátis

Quando:

• dia 22, das 14h às 20h

• dia 23/24, das 10h às 20h

• dia 27, das 14h às 20h

• dia 28, das 10h às 20h

Serviço

“Movimento CYAN – Quem vê a água enxerga seu valor”

Instalação: “A Terceira Margem do Rio”, de Guto Lacaz

Local: Marquise do Parque do Ibirapuera

Endereço: Parque do Ibirapuera, portão 3

Quando: de 22 a 31/03

Quanto: Grátis

Serviço

“Movimento CYAN – Quem vê a água enxerga seu valor”

Instalação: “Casa Líquida”

Local: Marquise do Parque do Ibirapuera

Endereço: Parque do Ibirapuera, portão 3

Quando: de 22 a 02/04

Quanto: Grátis

Currículos – Palestrantes Ciclo de debates

Daniel Munduruku é formado em Filosofia e licenciado em História e Psicologia pela USP. Índio da nação tupu munduruku, cresceu na aldeia construída nos arredores de Belém/PA e é autor de vários livros sobre a cultura indígena. Vive em São Paulo, onde faz pós-graduação na USP sobre o povo munduruku. Reconhecido internacionalmente pela temática de seus livros, foi professor das redes pública e particular de ensino de São Paulo durante 10 anos.

Eduardo Mario Mendiondo é representante científico no Brasil da Water Footprint Network. Engenheiro de Recursos Hídricos, formado pela Universidad Nacional del Litoral, em Santa Fé, Argentina. Possui mestrado e doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e pós-doutorado no Center for Environmental Systems Research, Universidade de Kassel, Alemanha. Coordenador do curso de Engenharia Ambiental da USP-São Carlos, atua em ecohidrologia urbana, gestão de riscos, planejamento estratégico e modelos de gestão de demanda hídrica.

Ladislau Dowbor é professor titular de pós-graduação da PUC-SP nas áreas de economia e administração. Formado em Economia Política pela Universidade de Lausanne, na Suíça, e doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, na Polônia, é consultor de diversas agências da ONU, de governos e municípios e do Senac. É conselheiro da Fundação Abrinq e do Instituto Pólis. Sua área principal de atuação é o ensino e organização de sistemas de planejamento. Foi coordenador técnico do Ministério de Planejamento da Guiné-Bissau (1977-81) e consultor do Secretário Geral da ONU na área de Assuntos Políticos Especiais (1980-81). Dirigiu projetos de organização de sistemas de gestão econômica, como assessor técnico principal de projetos da ONU, em particular na Guiné Equatorial e na Nicarágua. Entre 1989 e 1992, foi secretário de Negócios Extraordinários da Prefeitura de São Paulo. É autor e co-autor de cerca de 40 livros.

Marcia Brewster é ambientalista e consultora sênior da Nautilus International Development Consulting, empresa especializada em revitalizar frentes marítimas urbanas. Até 2006, era oficial sênior da Divisão de Desenvolvimento Sustentável do Departamento da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais. Trabalha nas áreas de recursos hídricos e desenvolvimento sustentável por mais de 30 anos, no DESA e na Comissão Econômica das Nações Unidas e Social para a Ásia e Pacífico, com sede em Bangkok. Respondeu pela cobertura da agenda de recursos hídricos na World Summit on Sustainable Development realizada em Joanesburgo em 2002 e na Commission for Sustainable Development em 2004 e 2005, que teve o saneamento básico como temas principal. Coordenou ainda todas as atividades da ONU para o Ano Internacional da Água Doce, 2003 e Água Internacional “Década para a Vida”, 2005 a 2015. É mestre em Economia do Desenvolvimento pela Universidade de Georgetown.

Renato Tagnin é arquiteto, especialista em Planejamento Urbano e Metropolitano pela Universidade de Roma. Mestre em Engenharia de Construção Civil pela Escola Politécnica da USP. Professor do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Senac e do Programa de Educação continuada em Engenharia da Poli-USP. Tem experiência na área de planejamento urbano e ambiental, atuando principalmente nas áreas de recursos hídricos, gestão e saneamento ambiental e políticas públicas.

Samuel Barreto é coordenador do Programa Água para a Vida, Conservação e Gestão da Água Doce do WWF-Brasil, parte da WWF (World Wildlife Fund). Biólogo formado pela UNESP-Botucatu, participou da elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos – o primeiro da América Latina, aprovado em 2006 –, já foi membro do Conselho Diretor do Instituto Brasil de Educação Ambiental e coordenador do Núcleo Pró-Tietê e de Recursos Hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica. Atua em políticas públicas, concepção e coordenação de projetos em conservação e gestão dos recursos hídricos, monitoramento, educação e comunicação ambiental envolvendo comunidades, instituições de governos e da iniciativa privada.

Steven Solomon é jornalista e já foi colunista de alguns dos mais importantes veículos de comunicação do mundo: The New York Times, BusinessWeek, The Economist, Forbes e Esquire. É autor dos livros “Água: a luta épica para a riqueza, poder e civilização” e “O jogo da confiança”.

Vanete Almeida é coordenadora da Rede Latino-Americana e do Caribe das Mulheres Trabalhadoras Rurais e integra o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Ela coordena movimentos de trabalhadores rurais há 30 anos, 20 deles à frente do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais no Sertão Central de Pernambuco. Sua atuação fez surgir na região 800 grupos de trabalhadoras, que hoje participam de assembleias e são dirigentes de sindicatos. O trabalho pioneiro de Vanete com as agricultoras do sertão se expandiu para o Nordeste e América Latina.

EDUARDO VASQUES mídias sociais TV1 RP +55 11 3677-0311 +55 11 9623-2749 http://www.grupotv1.com.br http://twitter.com/evasques